FÉRIAS para psicologia infantil

A época é a mais esperada do ano para a criançada: as férias escolares! UAU! É nesse tempo do ano onde as emoções se descrevem nos sorrisos largos e nas bocas lambuzadas de sorvete. Tempo infinito, onde o exagero dita a rotina e a diversão é o prato mais pedido. Palavras como “cansaço” e “esgotamento” são totalmente substituídas por uma energia inesgotável, maior que de muitos atletas de alta performance, que desafia os papais e as mamães.

Tentando resumir esse período para os pais de plantão, podemos fazer uma breve descrição: as férias são responsáveis em desafiar qualquer penteado já que só de pensar, os pais, geralmente, ficam de “cabelo em pé”. E este meu pequeno texto tem, justamente, o objetivo de minimizar todo esse misto de sensações deixando aqui algumas dicas.

Antes de tudo, as férias precisam ser um tempo de convivência onde as crianças estarão conectadas e envolvidas em uma membrana afetiva dotada de paciência e tolerância, “tempo de estar juntos”. Desta forma, os pais se permitem adentrar ao universo infantil e ao encantamento de criar, imaginar e construir o “brincar”. O brincar é a comunicação mais autêntica da criança e o encontro mais real com a nossa essência e toda nossa memória mais primitiva.

E são as férias esse tempo oportuno, onde os vínculos são fortalecidos nas vias coloridas da diversão. Então, nada de agendas complexas, repletas de aquisições onerosas, sem oferecer qualquer possibilidade de montar, transformar e criar. A grande sugestão é que nessas férias as opções sejam focadas em oportunizar a criança a criar e construir seu brinquedo e seu roteiro de brincadeiras. Para finalizar, é importante que na programação, também existam tempos reservados, somente para sentir e significar todas as vivências dos pequenos, o que conhecemos como “tempo de não fazer nada”. Feliz férias!!!

Felícia dos Santos- Psicóloga Infantil CRP:11/05957
@feliciadossantos